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Câncer de Próstata: O que você precisa saber sobre prevenção e diagnóstico

O Câncer de Próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, ficando atrás apenas do Câncer de Pele não melanoma. Mais prevalente em países desenvolvidos, sua incidência no Brasil tem aumentado, reflexo do avanço nos métodos de diagnóstico e do aumento na expectativa de vida.

O que é a próstata?

A próstata é uma glândula exclusivamente masculina, localizada abaixo da bexiga e à frente do reto. Apesar de ser pequena, sua função é importante: ela produz parte do sêmen, líquido que transporta os espermatozoides durante a relação sexual.

Fatores de risco para o Câncer de Próstata

Embora a maioria dos casos ocorra em homens acima de 65 anos, outros fatores também aumentam o risco da doença:

  • Idade: Incidência e mortalidade aumentam após os 60 anos.
  • Histórico familiar: Pai ou irmão com diagnóstico antes dos 60 anos.
  • Obesidade: Excesso de gordura corporal aumenta o risco de tumores mais agressivos.
  • Exposição ocupacional: Contato com substâncias químicas, como aminas aromáticas e derivados do petróleo.
  • Tabagismo: Aumenta o risco de morte pela doença.
  • Sedentarismo: a inatividade física contribui para o ganho de peso e a obesidade.

Sinais de alerta e sintomas

Nos estágios iniciais, o Câncer de Próstata é silencioso, não causa sintomas.

Nos estágios avançados pode causar:

  • Dificuldade para urinar.
  • Necessidade frequente de urinar, especialmente à noite.
  • Jato urinário fraco.
  • Presença de sangue na urina.
  • Dor óssea.
  • Sensação de cansaço extremo e fraqueza.
  • Perda de peso inexplicada.

A importância da detecção precoce

A detecção precoce aumenta as chances de um tratamento eficaz. Ela pode ser realizada por exames como o toque retal e a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue.

Apesar disso, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) não recomenda o rastreamento de rotina devido aos riscos associados. Deve ser discutido caso a caso com o médico, a partir dos fatores de riscos individuais.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico envolve biópsia da próstata, realizada com auxílio de ultrassonografia ou ressonância magnética. A decisão de realizar o procedimento depende de achados no toque retal, níveis de PSA e resultados de exames de imagem.

Opções de tratamento

O tratamento varia conforme o estágio da doença:

  • Estágio inicial: Cirurgia, radioterapia ou observação vigilante.
  • Estágio localmente avançado: Combinação de radioterapia e tratamento hormonal.
  • Estágio metastático: Terapia hormonal/Quimioterapia/Radioterapia para controle da doença.

A escolha do tratamento deve ser personalizada, considerando os riscos e benefícios de cada abordagem.

Acompanhamento após o tratamento

Após o tratamento, o acompanhamento é essencial e a periodicidade da dosagem do PSA depende do caso.

A importância da conscientização

Cuidar da saúde geral do homem é essencial. Estar atento aos sinais, conhecer os fatores de risco e buscar avaliação médica regularmente são passos importantes para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz.

Colaboração:
Letícia Y Castro – Médica cooperada da Unimed Noroeste/RS, especialista em Oncologia Clínica (CRM 37300 / RQE 35662)
Rosane Lúcia Zawatsky – enfermeira, supervisora de Enfermagem no Centro de Oncologia do Hospital Unimed Noroeste/RS (Coren 42457)

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